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Faz de Conta Entrevista: Lauren Kate

Posted by Bruna Fernandes on 18:44 in

Lauren Kate é autora da série Fallen, sucesso absoluto no Brasil e em diversos outros países. Na última Bienal do Rio, a autora interagiu com fans brasileiros e pode conhecer um pouco mais do evento literário. Ela mora em Laurel Canyon com seu marido, mas nasceu em Dallas, no Texas. Formada em Escrita Criativa. Seu primeiro livro publicado foi 'The Betrayal of Natalie Hargov'. Nesta entrevista, Lauren fala sobre o livro 'Fallen in Love', ainda não publicado, e conta algumas de suas preferências e curiosidades da série Fallen.





1) Como surgiu a ideia de escrever sobre Anjos Caídos?


Eu escrevo romances desde que comecei a escrever. Para mim, quanto mais complicada a história de amor, mais interessante é, por isso estou sempre procurando por novos desafios para compor minhas histórias. Quando eu estava terminando minha pós-graduação em ficção, comecei a estudar passagens bíblicas. Em Gênesis, diz que um grupo de anjos se apaixonaram por uma mortal, baseado nisso me interessei pela ideia de anjos escolherem o amor ao paraíso. Não é uma ótima guinada para um romance complicado?


2) Você se baseou em alguém para criar a Luce?

As características físicas da Luce são da minha amiga mais próxima. Os cabelos escuros, olhos castanhos e os dentes pequenos. Quando comecei a criá-la, utilizei traços da personalidade desta minha amiga aliados a atitudes que provavelmente são minhas, mas com o tempo, Luce ganhou vida própria.

3) Você tem uma playlist para a série Fallen?

4) Teremos um filme?

Sim, cada livro da série Fallen terá um filme, que serão produzidos pela Disney/Mayhem Productions. Mayhem é uma produtora parceira da Disney. Estive conversando com pessoas que trabalham na Disney e fiquei encantada. Manterei vocês informados sobe isso no meu blog.

5) Que atores estão escalados para interpretar o casal Luce e Daniel?

Eu adoraria que Luce fosse interpretada pela Lucy Hale e Daniel pelo Liam Hemsworth.

6) Você tem planos para depois de 'Rapture'?

Sim, fiquem ligados. Não posso revelar muito ainda.

7) Sobre o que fala o livro 'Fallen in Love'?

O amor de Luce e Daniel é emblemático, por ser uma história de amor eterno, porém não é o único tipo de amor. Este é um livro inspirado em vocês, meus fans, que tem dividido suas histórias de amor desde o início e terem me mostrado quantas diferentes formas de amor existem. O livro chegará nas livrarias dos EUA e Canadá no dia 24 de janeiro de 2012. Mais detalhes sobre a publicação de Fallen in Love em outros países virão em breve, aguardem!

8) Quando é o seu aniversário?

Dia 21 de março. Primeiro dia da primavera.

9) Os fans podem te enviar correspondências?

Certamente!
Podem enviar para:

Lauren Kate
PO Box 461514
Los Angeles, CA 90046


10) Alguns fans tem perguntado se há possibilidade de participar do filme. Como isso funciona?

Eu gostaria muito de poder colocá-los no filme, mas ainda não sei nada sobre o casting. Prometo que se houver um teste aberto, avisarei em meu blog!


Lauren Kate respondeu as perguntas desta entrevista pelo e-mail 'laurenkatebooks@gmail.com' onde fans de todo o mundo podem se comunicar com ela.

Beijos e até a próxima!

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Faz de Conta Entrevista: Caroline Gehrk

Posted by Bruna Fernandes on 19:35 in
Olá amigos!


A nossa entrevistada hoje é a Caroline Gehrk, ela é autora da Série Trinita. Natural de Santa Catarina, Carol tem 14 anos, mas começou a se interessar pelo universo fantástico desde muito cedo. Em seu blog, a autora conta um pouquinho de suas preferências e de como surgiu a idéia da série. Desta vez a entrevista está um pouquinho diferente, como vocês podem ver, é uma video entrevista bem dinâmica. Espero que gostem!



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Faz de Conta Entrevista: Lívia Lorena Damasceno

Posted by Bruna Fernandes on 09:55 in




Olá amigos!


É com grande satisfação que trago para vocês mais uma entrevista incrível! Nossos autores nacionais estão cada vez melhores. Dessa vez, a autora a ser entrevistada é a Lívia Lorena, autora de 'Redenção'. A Lívia nasceu em São Paulo, cenário onde a trama se passa e acabou de finalizar seu livro, que já conta com mais de 5 mil acessos no Bookess! O livro pode ser lido neste mesmo site... confiram!








http://www.bookess.com/profile/livialorena/1– Como descobriu que gostava de escrever?

Primeiro, olá!!! Como vai?
Bom, acho que eu sempre gostei de escrever. Ainda na escola eu gostava de fazer redações e sempre gostei muito quando a professora mandava a gente fazer textos. Tenho até hoje guardado alguns, os que eu mais gosto, da época do ensino fundamental.

2– Em que autores você se baseia para compor seus personagens e encaixá-los em um contexto?

Uau! Pergunta difícil! Como atualmente escrevo sobre vampiros, tento seguir um pouco do que já li a respeito de autores como Anne Rice, Bran Stroker. Tem alguns animes como Hellsing e Blood Plus que também deram aquela forcinha na hora de criar meus personagens. Há filmes também (nossa muita coisa) como Anjos da Noite e até Blade. Agora eu devo admitir que criar a história de Redenção em alguns momentos foi beeem difícil para mim, já que ela tem algumas partes um pouco mais ligadas à realidade e não ao mito e lenda sobre vampiros. Ainda tenho medo de passar pouca consistência e pouca credibilidade, mas já revisei a história tantas vezes que acho que consegui deixar as coisas mais aceitáveis.

3– Está lendo alguma obra no momento? Qual?

Peguei emprestado de uma amiga Melancia da Marian Keyes.


4– Possui algum projeto literário em andamento? Qual?

Bom no momento só tenho o Redenção e em breve sua continuação, que mesmo relutando em fazer, cheguei a conclusão de que ficaria melhor dois livros bem detalhados do que um só confuso e pouco imersivo.

5– Como está sendo o ‘feedback’ dos leitores de ‘Redenção’?

Aiii! Nossa! Confesso que no começo foi complicado ter aquela dúvida de estar ou não fazendo a coisa certa, mas as pessoas têm tratado o Redenção com carinho e eu só tenho a agradecer a Deus e a cada um que topou mergulhar nesse mundo que eu criei com tanto carinho. Fico Muito, Muito Feliz (com letra maiúscula mesmo rs).

6– Como foi o processo de escolha da arte da capa?

Acesse blog do livro neste link! 
Uau de novo! Nunca pensei que fossem me perguntar isso!
A primeira capa do Redenção, para quem conhece desde desse tempo, era um desenho do photoshop onde uma moça caminhava em direção à um corredor, o que na minha cabeça dava a ideia de passagem, bem travessia mesmo. A capa atual nasceu como um pôster que eu criei para fazer divulgação (rsrs) e a resposta à ela foi tão positiva que resolvi transformá-la em capa. Com relação à arte eu devo dizer que ter a moça no meio sobre o fundo da cidade de São Paulo, envolta em sangue, me faz acreditar que a cidade está realmente prestes a ser banhada por sangue, não só por sangue humano inocente, mas principalmente pelo sangue da protagonista da história, a Ruby.

7– Pretende escrever outros gêneros, futuramente?

Opa!! Sim, sim! Estou com um ideia mirabolante em mente e quero muito colocá-la logo no papel.

8– Qual é o seu gênero literário preferido?

Ah!!! Sem dúvidas romance. Aiaiai. (breve suspiro)

9– Quanto tempo levou para que ‘Redenção’ estivesse finalmente concluída?

Bem... Mais ou menos um ano e um mês, dois meses. Eu demorei mais por não ter tempo de sentar e escrever, mas depois de me impor uma meta eu o concluí a poucas semanas.

10– Gostaria de deixar alguma mensagem para leitores e jovens escritores?

Eu peço que nunca deixem de acreditar no seu potencial, porque a gente tende a duvidar da nossa capacidade um monte de vezes ao dia, digo isso por experiência própria. Sempre tive dúvidas sobre meu livro, medo do que falariam a respeito e inclusive tive vontade de deixá-lo encostado na minha cabeça. Tive medo de receber críticas, medo de “zuarem” o gênero, que admito tem sido explorado de todas as formas possíveis, mas no final concluí que se escrever é para mim uma paixão, não tem porque ter medo. Leiam muito, pois o conhecimento que esse ato nos trás não tem preço nenhum e é pra vida toda. E como não podia deixar de ser peço que se você ainda não conhece Redenção, dê uma chancezinha para ele. 


Ahhh! Aos jovens escritores que quiserem falar comigo aí vai meu MSN, só avisem que pegaram ele daqui.
liloera@hotmail.com

Muito, muito obrigada! Amei de montão a entrevista e sempre que precisar podem contar comigo.
Beijos e uma ótima semana
Livia Lorena!

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Faz de Conta Entrevista: Vicente Reckziegel

Posted by Bruna Fernandes on 14:03 in
Vicente Reckziegel é autor da obra 'O Casarão'. Em seu blog, podemos conferir informações sobre o trabalho dele, além de resenhas e entrevistas de outras obras literárias. Nascido em Estrela - Rio Grande do Sul. Vicente é servidor público e formado em Turismo. Em um bate-papo com o Faz de Conta, o autor fala sobre suas preferências e sobre as principais dificuldades que enfrentou para ter sua obra publicada.




'A curiosidade pode ser o maior bem do ser humano, mas também pode ser sua perdição. Trata-se de uma história de amizade entre quatro adolescentes inseparáveis, que em busca de uma aventura acabam por encontrar um lugar visível somente a eles. Um local que aos poucos vai transformando e distorcendo suas mentes até ocasionar em uma tragédia. Ambientada na década de 80, mostra o universo da adolescência naquela época, permeada pelo terror de um casarão, que esconde forças ocultas há séculos. Aqui não existe Deus ou Diabo, há somente “O Casarão”."(Sinopse do Livro 'O Casarão - Vicente Reckziegel retirada da página do autor no site 'O Livreiro').'


1– Como desenvolveu o hábito de leitura?



Sempre gostei de ler, inclusive aprendi antes de ingressar na escola, de tanta vontade de entender o que dizia os gibis da minha infância. E junto com essa vontade de ler, veio o gosto pelo escrever, colocar no papel tudo que pudesse imaginar. Com o passar do tempo, a leitura tornou-se uma “obrigação” na minha vida, seja ela de um livro, uma revista ou um jornal. Não saberia viver sem a leitura diária de algo que me traga satisfação.


2– Quem são seus autores nacionais preferidos?


Na infância/pré-adolescência, gostava muito dos livros do Marcos Rey e Pedro Bandeira. Ultimamente tenho tido contato com alguns bons escritores da nova geração, como a Ana Paula Bergamasco (Apátrida), Fabian Balbinot (Doença e Cura), entre tantos outros. E também adoro os livros do Luís Fernando Veríssimo. No quesito humor inteligente, ele é insuperável.


3– Está lendo alguma obra no momento? Qual?


Acabei de ler 'Inspiração a Beira do Abismo', do Jocir Prandi. Uma seleção muito boa de contos do nosso cotidiano, que eu recomendo. Em seguida começarei a antologia 'Moedas Para o Barqueiro'.


4– Possui algum projeto literário que ainda está na gaveta?


Tenho muita coisa nas gavetas da minha mente, meus cinco próximos livros já estão mentalizados e prontos para serem escritos, pena a falta de tempo para isso, mas aos poucos tudo vai ir para o papel (ou melhor, para o computador). Mas alguns contos tenho prontos, para participação em antologias, mas por enquanto estou guardando, para talvez num futuro próximo usá-los num livro próprio de contos.


5– Quais são as principais dificuldades de ser um autor independente?


O problema é que para os autores nacionais iniciantes, a literatura é somente uma espécie de hobby, todos tem seus próprios trabalhos, pois é praticamente impossível, viver da escrita. Além disso, as Editoras médias/pequenas não tem força de divulgação, restando ao próprio autor todo esse trabalho. Com tudo isso, creio que a principal dificuldade é a falta de tempo, e mesmo assim conseguem ter um nível igual ou até mesmo melhor que alguns autores estrangeiros, que vivem somente da escrita, não necessitando ter outras preocupações, inclusive com a própria divulgação do trabalho. Mesmo assim não dá para reclamar, mas sim continuar em busca do sonho. Ninguém disse que esse seria um caminho fácil.


6 – Que mensagem você gostaria de deixar alguma mensagem para jovens que pretendem escrever um livro?


Que leiam muito, mas muito mesmo, somente assim a escrita poderá fluir de forma adequada. Ninguém pode ser um bom escritor sem ser um grande leitor. E mostrem para os outros o que escrevem, pois só assim poderemos ter uma leve noção da qualidade do texto. E praticar muito, pois para acertar, precisamos errar muito, só assim para o aprendizado ser completo.

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Faz de Conta Entrevista: Regina Monge

Posted by Bruna Fernandes on 08:00 in
Regina Monge, autora do livro 'A Escolha de Cada Um' conversou com a gente sobre a experiência de ter seu livro finalizado. Sua obra foi publicada com o selo 'Novos Talentos da Literatura Brasileira' e é um sucesso, desde então. Ela conta um pouco sobre suas preferências na literatura e sobre seus novos projetos. Para os fans da autora, tem novidades em breve! A autora pensa em levar adiante outros projetos literários. Estamos aguardando, Regina!


'Regina autografando seu livro A Escolha de Cada Um.'


1- Regina, como surgiu em sua mente, à idéia para o livro ‘A Escolha de Cada Um’ ?

Gostaria de dizer, antes de mais nada, que é um prazer poder conceder essa entrevista ao blog Faz de Conta e compartilhar um pouco da minha vida com todos os leitores que por aqui passam.

Aqui a história é longa (rsrsrsr)... eu já morava em São Paulo, no ano de 1991 e trabalhava na área de contabilidade, em uma indústria metalúrgica; era um ambiente de trabalho gostoso, porém muito tedioso, com uma rotina de atividades sem novidades, exceto as mudanças na legislação contábil.

Eu sabia que aquele tipo de trabalho não combinava com a minha personalidade e, num dia de pouco trabalho, decidi escrever um livro. Nos dias seguintes, dei início a esse projeto. Agora vem uma parte que muitos de vocês, leitores, não vivenciaram; peguei algumas folhas de papel sulfite e comecei a datilografar em uma máquina de escrever manual. Computador, naquela época, ainda era raro em muitas empresas. Tenho essas folhas iniciais guardadas até hoje, já estão amareladas pelo tempo, mas esse foi o começo de tudo. Comecei a digitar as palavras que foram formando as frases e, essas, dando vida à história; quando percebi, já tinha o personagem principal da primeira parte.

Escrevi umas trinta páginas e deixei arquivado por mais de uma década.

Muitas coisas aconteceram em minha vida nesse período e, em 2002, num dia tranqüilo em casa, veio o impulso para retomar o projeto e, com ele, a inspiração para a segunda parte do livro, sem o final ainda definido.

Registrei a ideia principal e arquivei o projeto por mais seis anos. Foi então, em 2008, que decidi finalizá-lo e recomecei a escrever. Muitas coisas mudaram, desde os primeiros registros, mas o eixo principal se manteve intacto, desde o início. Hoje entendo que não preciso esperar tanto para escrever mas, naquela época, havia outras conquistas para batalhar e tudo aconteceu conforme as minhas escolhas.

2- Em seu livro, podemos perceber um estilo de escrita pouco convencional. Você se inspira em algum autor?

Confesso que tudo foi acontecendo sem procura de referência de autor ou estilo, simplesmente fui escrevendo. Ao escrever o primeiro livro, ainda estamos buscando nosso estilo de colocar nossas idéias por meio de palavras no papel. Vem a publicação e começamos a receber os feedbacks; então, começamos a analisar as observações e exigências dos leitores.

Uns pedem mais pormenores da trama e/ou dos personagens, outro um maior número de páginas... assim acontece um grande processo, como a construção. É uma grande descoberta estou encontrando meu próprio estilo.

3- Quem são seus autores brasileiros preferidos?

A literatura nacional é vasta e rica, há grandes obras e escritores como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Monteiro Lobato. Nelson Rodrigues, Álvares de Azevedo, Ariano Suassuma, Caio Fernando Abreu, Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Cecília Meireles, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Raduan Nassar, a lista é grande....

Recentemente, finalizei a leitura da biografia da Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, e neste momento, talvez ainda influenciada pela recente leitura, diria que é a minha favorita, simplesmente genial.

4- Em sua opinião, um livro pode mudar a convicção de alguém sobre um assunto?

Na minha opinião, sim, claro. Resta saber se a pessoa é propensa a mudanças, a transformações. Vivemos em um planeta em movimento e precisamos mudar o tempo todo, pensamentos, idéias, atitudes, conceitos, comportamentos, convicções...

Mudar não significa ou representa que estávamos “errados” em nossa visão a respeito de determinado assunto ou postura; foi aquele momento, já ficou no passado. O minuto seguinte já é outro contexto, mudar faz bem, é saudável, recicla nossa energia e contato com o Universo. Mudar não é imposição, é escolha!

5- Quanto tempo, em média, você levou até que a história estivesse finalizada e pronta para ir para a gráfica?

Desde que finalizei o projeto, no segundo semestre de 2008, enviei os originais para várias editoras e, em alguns casos, eu mal postava o original e, dois dias depois, recebia uma carta padrão, dizendo que o catálogo da editora para próximas publicações estava completo, para o próximo período de dois anos. Foi só no final de 2009 que consegui uma resposta positiva da Novo Século Editora, querendo publicar meu livro. Assinei um contrato em outubro e, no início de 2010, revisei o livro para publicação, e no final de julho ele foi lançado na livraria Saraiva.

6- A capa de ‘A Escolha de Cada Um’ parece ter um significado implícito e é convidativa ao ponto aguçar a curiosidade do leitor. Como foi o processo de escolha da arte da capa?

Normalmente, a editora cria a capa do livro para o autor e o autor aprova, no meu caso fiz o processo inverso. Como o livro é composto por duas partes e uma história ligada à outra, a capa era um grande desafio. Como criar algo com algum significado que pudesse representar as duas partes? Trabalhei com um design gráfico que conheço e faz outros trabalhos para minha empresa; chegamos a três opções finais de capa e apresentamos para a editora. A partir daí, a editora fez algumas solicitações para adaptação e chegamos a essa capa, com uma grande mensagem subliminar; você captou bem. Mas a interpretação do significado desse olhar cabe a cada leitor...


7- Como foi a sensação de ter sua obra publicada?

Entre escrever um livro e vê-lo publicado há um longo e lento processo, com muitos pormenores; tem a primeira revisão, a segunda, as opções de capa para escolher, definição de local e data de lançamento, e tudo isso já é muito gratificante.

Receber o livro impresso é um momento especial, sem dúvida, mas para mim o mais emocionante foi a noite do lançamento, na Livraria Saraiva, aqui em São Paulo. A emoção de ver meu livro em destaque no balcão da livraria, ver uma pilha exposta em uma ilha principal e as pessoas que começavam a formar filas para receber meu autógrafo; esse foi o momento mais emocionante, quando me senti, verdadeiramente, autora de uma obra.

8- Existe algum novo projeto em andamento?

Tenho três sinopses prontas que considero bem legais para começar a escrever. O difícil será precisar esse início; como minha atividade principal demanda muito de mim, sobra pouco tempo para a literatura e ainda estou no processo de divulgação de “A Escolha de Cada Um”. Mas vocês podem esperar por algo bem legal, a única certeza que posso prometer é que não vou demorar tanto para escrever como foi esse primeiro. Talvez eu inicie por um projeto que vai contar a história de uma personagem jovem, que em uma viagem para a Europa e em visita a um determinado ponto turístico, vai começar a sentir reminiscências de uma vida passada, vivida na Idade Média.

9- Você está lendo algum livro atualmente?

Sim, dois ao mesmo tempo e dois na fila. Como mencionei, acabei de ler a biografia da Clarice Lispector, estou lendo seu primeiro romance “Perto do Coração Selvagem” e na espera está “A paixão segundo G.H.” e releitura da “A Hora da Estrela”, ambos da autora.

Em paralelo estou bem no começo do livro “A Lógica do Cisne Negro”, de Nassim Nicholas Taleb, com uma instigante narrativa sobre as pessoas , no mundo antigo, convencidas de que todos os cisnes eram brancos, até se depararem com o primeiro cisne negro. É um livro profundo e relata o impacto do altamente improvável.

10- Que recado você deixaria para os leitores de ‘A Escolha de Cada Um’?

Gostaria de encerrar com um pedido: Se vocês tiverem a oportunidade de ler “A Escolha de Cada Um”, meu filhote primogênito, e gostarem do enredo, das mensagens e personagens, divulguem a seus familiares, amigos, a todos seus contatos na rede. Vamos ver se com essa corrente boca a boca, ele possa atingir o maior número de pessoas e , assim, cumprir sua missão.

Para quem quiser me escrever, para registrar sua opinião, perguntar algo, sugerir, deixo meu e-mail à disposição: autora_aescolha@terra.com.br e meu twitter: @ReginaMonge.

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Faz de Conta Entrevista: Dan Albuk

Posted by Bruna Fernandes on 18:59 in
Dan Albuk é um autor carioca que está, atualmente, vendo o seu trabalho ser recompensado. Quando pensou em escrever sua primeira obra, Lerulian, talvez  não imaginasse o sucesso que fez, mas o sucesso foi tanto que ele pensa em escrever o segundo volume e tem um novo projeto em andamento. Em entrevista ao Faz de Conta, ele falou sobre como foi desenvolver seu livro e como tem sido desde então.


1- Com que idade, você percebeu que tinha talento como escritor?

Na verdade nunca pensei em ser escritor. Aquele papo de “Sempre sonhei em escrever” e “Desde que nasci já sabia o que queria” nunca funcinou comigo. Até 2007 eu não tinha a mínima noção do que eu queria fazer da minha vida. Minhas redações eram bem elogiadas na escola, mas nada que me fizesse pensar que um dia seria escritor. Com 18 anos começei a esboçar Lerulian pela primeira vez. Na verdade, eu agradeço muito a matemática por causa disso, pois minha cabeça trabalhava em dobro criando alguma distração para os números no caderno. Primeiro surgiram as criaturas, depois os personagens, a trama e em seguida todo o resto. Só fui começar a levar a sério com 19 anos, e quando comecei, soube exatamente que era isso que eu queria fazer.

2- Qual é o seu gênero de leitura preferido?

Sem dúvida nenhuma é suspense e terror. Combinado com fantasia fica melhor ainda!

3- O seu livro, ’Lerulian’, tem cenário em tempo e espaço imaginário. Qual é a dificuldade de criar um novo ambiente para uma história?

Todas. Criar um mundo para um livro é uma coisa e tanto. Demorei muito mais criando o mundo do que a história em si. Devo ter mais ou menos umas 500 páginas só do que aconteceu na época anterior a do livro. Sem contar com o catálogo da fauna e da flora, cidades, vilarejos, rios, estabelecimentos e mais uma infidade de coisas relacionadas.

4- Como surgiu a idéia para este livro?

Bem, na verdade, a ideia inicial era totalmente diferente do que o livro é hoje. Eu comecei com alguns desenhos, escrevendo sobre personagens aleatórios, até que surgiu na minha cabeça o Val-Grahn. Simplesmente surgiu, como um estalo. Imediatamente comecei a criar a história em volta dele, e de uma noite para outra decidi que ele seria o vilão do livro. Eu simplesmente adoro vilões! Depois disso surgiram os personagens principais, cada um com seus motivos e ambições.

5- Existe algum autor no qual você se inspirou?

Stephen King é meu autor favorito, e de certa forma me trouxe muita inspiração para a criação de algumas partes do livro.

6- Como tem sido o ‘feedback’ dos leitores de ‘Lerulian’?

Maravilhoso! Pensei que o feedback seria demorado e arrastado, mas com 2 meses de livro no ar já recebi muitos e-mails, propostas e convites. Queria aproveitar a oportunidade e agradecer a todo mundo que está ajudando a divulgar a obra, tanto pelo twitter, facebook, skoob, quanto lá no Clube de Autores.

7- Você acredita que os autores brasileiros têm pouco espaço no mercado literário?
Sim. Falta incentivo. O autor iniciante precisa se auto-divulgar. É muito difícil entrar no mercado literário.

8- Possui algum novo projeto em andamento?

Sim. Atualmente estou escrevendo um suspense, deve ser publicado no final do ano se tudo correr como esperado. Lerulian volume 2 já está sendo feito, espero lança-lo ano que vem!

9- Como foi o processo de arte da capa?

A capa do livro foi feita pelo meu amigo Bruno Perosso, que rapidamente elaborou uma arte simples e bonita, capturando todo o clima do livro em uma só imagem. Quem quiser entrar em contato com ele, é só acessar a página de contatos do site: http://www.lerulian.com.br/contato.html


10- Que recado você daria para jovens autores que sonham em publicar o próprio livro?

O recado é seguinte: Se o sonho não for visto como uma realidade, dificilmente vai se concretizar. Escrever um livro não é um sonho. Não é algo impossível ou inalcançável. Sonho é voar, soltar teia, ser invencível, ter um sabre de luz de verdade ou conhecer o Freddie Mercury. Com determinação, uma boa ideia, um papel e uma caneta você escreve um livro facilmente. Se você acredita e ama o que faz, não tem nada que o impeça de conseguir, e isso vale para qualquer coisa e qualquer profissão. É só persistir, uma hora ou outra seu trabalho será recompensado e seu “sonho” realizado.
Um obrigado especial à Bruna Fernandes, que possibilitou esta entrevista e divulgação. Parabéns pelo Blog, está sensacional!


Sua primeira obra Lerulian: dedicação e sucesso

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Faz de Conta Entrevista: Daniel Rodrigues Aurélio

Posted by Bruna Fernandes on 19:12 in
Nesta primeira entrevista do Faz de Conta, tenho a honra de entrevistar o Daniel R. Aurélio, autor de mais de vinte livros, redator e editor desde 2002, editor das revistas "Conhecimento Prático - Filosofia", "Filosofia Especial", "Sociologia Ciência & Vida" e colaborador da "Leituras da História", todas publicadas pela Editora Escala. É bacharel em Sociologia e Política e pós-graduado em Globalização e Cultura pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

O Daniel foi super simpático em responder as perguntas. Ele tem um blog super legal também... é o Daniel Aurélio    

Visitem!


Daniel escreveu seu primeiro original aos 17 anos


1- Daniel, você é autor de mais de vinte livros, porém existe algum que você destaca como preferido?

Eu poderia oferecer respostas prontas do tipo “Livros são como filhos, e não se classificam filhos por escala de predileção.O afeto é o mesmo por todos”. Ou então poderia fazer como certos autores que dizem: “O meu livro favorito está por vir”. Mas não vou ficar em cima do muro. Tenho um carinho imenso pelo meu primeiro livro, escrito aos 17 anos, quando narrei meus anos de adolescência com estrutura e ritmo de romance. O título é estranho e só meus amigos entendem seu significado (“Foi o que restou mesmo...”). Além do mais, são inúmeras as caneladas na gramática. Mas há nele uma pureza e até uma certa ingenuidade que ainda me comovem. Publiquei-o por um editora independente e espero, um dia, que ele apareça reeditado por uma editora mais estruturada.

2- Quais autores você indica para quem gosta de ler sobre história? E quais te influenciaram a ter gosto pela leitura?

Meu amor pela leitura vem desde Pedro Bandeira e Ziraldo até chegar a Fiódor Dostoiévski, Machado de Assis, Paul Auster, J.M Coetzee e Amós Oz. Depois do meu “romance-autobiográfico-infanto-juvenil”, parti para o campo da não-ficção, em especial nas áreas de ciências sociais e história. Sou formado em Sociologia e a guinada dos infanto-juvenis para os livros de história e sociologia foi consequência do meu repertório de leituras e pesquisas. Meus autores favoritos (e sempre indicados) na área de História são Peter Burke, Carlo Ginzburg, Robert Darnton e Norbert Elias, que é sociólogo mas também um grande historiador. Gosto muito também dos chamados “intérpretes do Brasil”, por eles realizarem um cruzamento entre a reflexão sociologica, o ensaísmo e a historiografia. Nessa linha, vale destacar os nomes de Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda (pai do compositor Chico Buarque), Gilberto Freyre e Raymundo Faoro.

3- Como é feito, basicamente, o processo de escolha do tema e do material de consulta quando se pensa em escrever uma obra?

Meus livros na área de História são feitos quase sempre sob encomenda da editora. O assunto é sugerido pelo editor, baseado logicamente nas minhas áreas de especialização, com o objetivo de agregar informação histórica e pensamento sociológico com um texto leve e sem academicismos. A partir da pauta, inicio a consulta a bancos de dados em bibliotecas, acervos públicos e na internet. Por exemplo, quando escrevi sobre Getúlio Vargas, tive como fonte principal os arquivos online do Centro de Documentação Histórica da Fundação Getulio Vargas, guardiã de importantes documentos e relatos da Era Vargas. Faço também um levantamento bibliográfico criterioso sobre cada assunto. E tento processar todo esse universo em uma linguagem capaz de atingir um público amplo e diversificado. Esta última é, sem dúvida, a parte mais difícil. Escrever simples e com conteúdo é um desafio enorme.

4- Em “A Extraordinária História do Brasil”, você precisou dividir o assunto escolhido em três volumes. Você acredita que há uma responsabilidade por se tratar da história do país?

A divisão em três volumes (Brasil Colônia, Brasil Império e Brasil República) teve uma objetivo sobretudo didático. A responsabilidade é imensa, pois a possibilidade de erros em uma coleção desse porte é real. Um errinho na página 20 pode deflagrar a transmissão de uma informação incorreta para milhares de leitores. É preciso estar atento e ter a humildade de reconhecer falhas e publicar erratas. Como os livros da coleção tem um caráter interpretativo também, com a visão de historiadores, cientistas sociais e escritores, é necessário fazer o equilibrio de opiniões e mediá-las de forma educativa. Apesar das curiosidades, da redação por vezes bem-humorada, estou lidando com um material muito sério, que precisa ser respeitado.

5- O primeiro volume de “A Extraordinária História do Brasil”, fala do período pré-colonial até a proclamação da independência. É um assunto que ainda levanta questionamentos?

Sim. E muitos. Até porque a historiografia se renova constantemente e antigas “verdades absolutas” acabam derrubadas por novas pesquisas. Existem fatos e versões e eles são muitas vezes manipulados com finalidades políticas, tanto pela direita como pela esquerda. Na minha época de estudante, peguei ainda o finalzinho do sistema de ensino propagado pela ditadura civil-militar. Aquilo ali era uma história maçante e direcionada no sentido de construir mitos ao gosto dos donos do poder. E a esquerda acadêmica errou e erra muito também, quando coloca para escanteio certos temas e autores. A politização da história presta um desserviço ao país, embora seja perfeitamente viável que um historiador marxista ou liberal produza obras-primas utilizando seu arsenal teórico-explicativo com integridade. A preferência intelectuais e políticas de um autor, quando tratadas com bom-senso, não destroem a confiabilidade do material. Estou falando é das distorções grotescas praticadas por aí. E o período abordado nesse primeiro volume é repleto dessas versões.

6- Em ‘Segunda Guerra’, você analisa o assunto de forma pouco convencional. A leitura é bastante fluente. Existe alguma técnica de escrita que você utiliza para tornar o livro mais leve?

Um ex-professor, a título de elogio, disse admirar meu trabalho porque se trata de “vulgarizar o conhecimento acadêmico”. A palavra “vulgar” adquiriu um sentido negativo para as pessoas, mas ele está na verdade valendo-se do sentido preciso de “vulgarizar”: “Tornar popular e conhecido” e não “Tornar menos relevante e qualificado”, que é um outra forma de entender o termo. Eu tenho orgulho de popularizar aquilo que aprendi e aprendo na minha vida acadêmica. Quem pretende confinar o conhecimento atrás dos muros da universidade está, queira ou não, elitizando o saber. Eu escrevo simples, porque escrevo com a convicção de que meu leitor pode até ser iniciante no assunto, mas é inteligente, perspicaz, curioso e só precisa de um ponto de partida para aprofundar-se e abrir horizontes. A escrita fluente convida e é isso que faço: Convido o leitor para conhecer esse universo. Preste atenção e veja que cito autores e escolas de pensamento que supostamente seriam complexos para o leitor não-familiarizado. Mas recebo um retorno muito positivo. De certa forma, derrubo o mito de que a população só lê frivolidades. Nos meus livros cito Adorno, Nietzsche, Bourdieu, Freyre, Faoro etc. E o leitor vai em frente, cada vez mais interessado!

7- Por escrever sobre temas históricos, você acredita que o seu público pode acabar se tornando segmentado?

Sinceramente, não sei. Percebo que não possuo, digamos, um leitor padrão. O leitor de “Segunda Guerra” talvez não seja o mesmo daquele que leu “Dossiê Nietzsche”, por exemplo. De qualquer forma, a segmentação é, do ponto de vista mercadológico, uma tendência.

8- Seus livros possuem uma característica interessante: São de fácil acesso, devido aos preços populares e podem ser encontrados em banca. Como você analisa o cenário atual dos livros de banca?

Eu quero é ser lido. Então quanto maior os pontos de venda, melhor para a visibilidade dos meus livros. Os relatórios de venda são definitivos ao apontar que, na banca, a vendagem é muito expressiva. O Brasil, infelizmente, tem proporcionalmente poucas livrarias, mas bancas de jornal encontramos a cada esquina e elas de certo modo suprem uma demanda. Pela diversidade de obras que encontro em boas bancas, o leitor consegue montar ali a sua biblioteca de clássicos e temas gerais. Mas é claro que para qualquer escritor é uma maravilha ter seu livro exposto nas prateleiras de uma livraria respeitada. Tenho a sorte de conseguir, como autor, transitar por todos esses espaços.

9- Você acredita que há um interesse maior do público por livros de banca? Ou as livrarias ainda assumem um papel importante para o consumidor?

Livrarias, bancas, lojas de variedades e internet não são excludentes. Já encontrei livros excelentes em todos esses pontos. As bancas, em especial, me trazem uma resposta interessante em relação a vendas e repercussão dos leitores. Sei que existe preconceito por parte de alguns, de associar o “livro de banca” como algo menor. Existe um mercado específico para esse setor, um mercado rentável e concorrido, mas em geral o livro que circula na banca do Zé está também no catálogo da Livraria Cultura.

10- Que conselho você daria a um jovem autor que pretende se inserir no mercado literário?

O conselho é simples: ler e escrever, reler e reescrever. E principalmente ter autocrítica, pesquisar sobre livros de temática e segmento similar, ouvir conselhos, e não achar que tem na gaveta uma obra revolucionária. Ser publicado atualmente é muito fácil. Com uns R$ 500,00 você manda rodar uma tiragem pequena do seu livro, sem contar os meios alternativos propiciados pela internet. A questão não é ser publicado, e sim ser lido em meio a tantos títulos. Os gastos da população com os “produtos culturais” é limitado, em função de questões de natureza sócio-econômica, então, quanto maior a publicidade e a exposição, propiciada pelas editoras de médio e grande porte, melhor as condições de se tornar, enfim, lido. Mas é evidente que existem inúmeros casos de autores alternativos que se tornaram bem sucedidos a partir de edições em formato alternativo, quase artesanal. Sem falar nos blogueiros com reputação de ótimos escritores, antes mesmo de publicar em formato impresso. Para finalizar, acho que é preciso ter em mente que escrever exige concentração, disciplina – mesmo quando o texto, em si, é caoticamente criativo – e amor incondicional à palavra. Um amor capaz de resistir às más remunerações, à mira da crítica e aos percalços das atividades.








A Extraordinária História do Brasil

 Dossiê Getúlio Vargas



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